Mais uma parceria que conquistamos com Danka Maia. Vamos conhecer um pouco desta mulher que já escreveu 22 obras e para quem ainda não leu, estão esperando o que?
Sobre a autora:
Daniele Bispo Maia nasceu
em uma família humilde, filha de um mecânico e uma dona de casa. Aos três anos
ocorreu um fato que mudaria sua vida, seu pai lhe deu um gibi e mesmo sem saber
ler ou escrever criou sua primeira história, e desde então apesar das inúmeras
mudanças em sua vida Daniele jamais parou de criar.
Ainda menina sofreu uma
grande dor que foi a separação de seus pais marcada por muita dor e sofrimento.
Com doze anos teve que enfrentar o obstáculo de frente, fez inúmeros cursos, de
conserto de eletrodoméstico a secretariado. Passou a ser a base principal da
sua família que se resumia a ela sua mãe e sua irmã. Formou-se primeiramente em
Técnica contábil e trabalho algum tempo na área. Foi em Cabo Frio, em 1996 que começou a vender sanduíches
naturais, e deu inicio em sua primeira faculdade, Matemática. Praticante
da fé protestante, jamais escondeu seus princípios religiosos, porém nunca
julgou quem tem sua fé particular.
Danka é uma pessoa
multifacetada, trabalhou em várias áreas: Técnico Contábil, Locutora, Gerente
de Floricultura, porém foi dentro da sala de aula que rendeu-se a delícia do
poder que é ensinar.
Há mais de 15 anos,
trabalha como explicadora. Foi motivada em escrever pra seus alunos que a
Daniele escreveu seu primeiro livro A Casa dos Destinos. Sua
personalidade marcante assume o pseudônimo de Danka Maia, nome esse dado por um
ex-namorado na época que fazia roteiros para peças teatrais.
Entrevista:
1) Há quanto tempo você escreve?
Profissionalmente
falando serão cinco anos em 25 setembro. Data em que terminei o meu
primeiro livro para publicação pela Editora Multifoco, A Casa Dos Destinos.
2) Qual é o seu livro favorito? Guia-se por ele na sua
escrita?
Meu livro
favorito é Atos de Fé, do escritor americano Erick Segal, que também escreveu
Lovy Story. Atos de Fé é um romance profundo e tocante, fala sobre um amor
impossível entre a filha de um rabino ortodoxo e um estudante seminarista que
se torna padre. O que trago desse livro até hoje comigo é o romantismo, a
essência da trama, dos personagens. Ele me inspira a acreditar no romantismo, e
sim isso é algo que tento passar nos meus livros de romance e intensidade em
outros livros de outros gêneros.
3) Como foi a infância dá menina Daniele?
Fala meu
nome de batismo já até arrepio! (Risos). Antes de responder a pergunta,
confidenciarei algo aqui. Entre nós.......... (risos) Eu não gosto do meu nome
de batismo. Minha mãe surta toda vez que digo isso. Não que eu ache Daniele
feio, pelo contrário, acho doce, meigo, e não me acho exatamente um poço de
doçura. Loucuras da minha mente, mas, sou grata à mamãe, meu pai queria colocar
meu nome de Marilândia. Imagina isso? Parece nome de cidade.
Enfim,
respondendo. As melhores fases da minha vida sem dúvida foram minha infância e
adolescência. Mas especialmente falando da minha infância, ela foi perfeita! Eu
venho de família muito humilde e trabalhadora. Meu pai é mecânico Diesel e
minha mãe dona de casa. Eu fui criada com meus primos. Nossa, foram muitas
travessuras. Praticamente passei a minha
infância em volta dos deles. Todos meninos,apenas eu era a garotinha entre
eles. O maneiro era que além de representante do sexo feminino e também era a
mais velha, então permeava ali, entre me protegerem uma vez que era a
"mocinha" e mais "velha" do clubinho, que intitulei como
"Os Quatro Cavalheiros do Apocalipse". Na sua formação inicial, eram
eu, Anderson, Elizelto e o Joran.Nossa, como nós aprontávamos! Sempre fui mais
ligada ao caçula até então que era o Elizelto, tinha por ele um carinho
misturado com cuidado uma vez que ele era o mais novo. E o mais legal de nós
quatro era como nos protegíamos. Lembro sempre de nós quatro sentados na
varanda da casa da minha avó com as perninhas balançando no muro, já que os pés
não chegavam ao chão, pensando qual seria nossa próxima aventura logo dor de
cabeça para os nossos pais. Vou contar uma das muitas, porque daria um livro
com certeza! (Risos).
Cismamos
então de primeiro esperarmos vovó dormir, soneca que era sagrada após o almoço,
e resolvemos mexer com as galinhas delas atrás da casa. Detalhe, ela já havia
nos comunicado que não chegasse primeiro porque uma das penosas tinha
"tirado" os pintinhos e embora fosse uma ave estava brava como uma
leoa.Caramba, fecho meus olhos e posso escutar a voz da minha saudosa vózinha
dizendo:
— Olha
vocês não vão mexer lá não, heim! Estou avisando, Rum!
Mas quem
falou que criança liga para conselho de adulto. Aliás, quando crianças temos o
tal "Bichinho do contra". Se te mandarem para direita, é para lá que
quer ir, se falarem para ir para a praça,não quer de jeito nenhum. E naquele
dia não foi diferente.
Rodeamos
a casa com maior cuidado nas pontas dos pés, o curioso é que embora o Elizelto
fosse o menor, sempre foi o mais ágil, esperto, parceiro de crime perfeito,e
ele conhecia toda procedência metódica da vovó.Então a fila seguia,
ele,Joran,Anderson e por fim eu.Tínhamos uma técnica, se algum adulto nos
pegasse no flagra pelas costas, nos safaria porque eu era a mais velha e sendo
menina não podia ser algo tão cabeludo assim, e se fossemos pegos pela
frente,tinha o Elizelto, que por ser o caçula daria o tom que não era nada
demais. Resultado? Fomos cutucar as tais penosas. Recordo que cada um estava
com uma vara de goiabeira para futucar a pobre mamãe. Na primeira cutucada, ela
gritou. Morremos de rir. Na segunda, gritou e levantou. Rimos mais ainda. Na
terceira, lá fui eu a gordinha imbecil que deu o maior safanão na coitada da
galinha com os filhotes no ninho. Só que aí Lascou!!!
—Ih!
—Berrou o Elizelto com uma cara nada boa. — Melhor sairmos daqui.
E eu a
prosseguir achando aquilo o máximo. Porém, a senhora penosa levantou tanto as
asas que achei por um segundo que estava lidando com um avestruz de tão
gigantesca a figura.
— Por
isso!!! — Gritou o Elizelto. — Vamos sair correndo que vai vir com tudo para
cima da gente!
E não deu
outra. A galinha saiu tão possessa do galinheiro que nem o pastor ou padre
daria jeito nela. E a confusão se instalou. Corríamos feitos loucos o quintal
inteiro da vovó, e olha que era imenso. E quanto mais corríamos mais a dita-cuja
abria as asas e desatinava atrás de nós.
Lá pela
terceira volta, já não aguentava mais. Além de gordinha sofria de bronquite,
por mais que você queira cadê o tal do fôlego?Joran então teve uma ideia
formidável. Danou a berrar para geral:
—Vamos
subir no pé de mangueira!
Na
primeira volta ele e o Anderson conseguiram. Na segunda consegui jogar o
Elizelto para cima, e na terceira fiquei na pista! Por mais que apetecesse, e
eles me dessem as mãos para me puxar para árvore no meio do quintal, não tinha forças
ou sopro. Aí pedi arrego, corria e gritava:
—
Socorroooooooo!!!!!!!!! Vovó Socorrooooooooooo!!!!!!!
E lá veio
minha avó com um cabo de vassoura na mão desesperada sem saber direito o que
estava acontecendo. No entanto quando viu a cena, juntou-se a dura lida:
Eu , a
galinha atrás de mim e a vovó atrás dela com a vassoura.
E enfim,
fui salva daquela penosa de uma figa. Livrei-me dela, não da bronca da vovó, do
castigo dos meus pais que se resumiu a uma semana sem poder nos juntarmos outra
vez. Naquele tempo ficar uma semana sem eles era um infinito para mim. Hoje
somos adultos, cada um vive suas vidas, mas por mais que a vida tenha nos
separado, nossas lembranças jamais serão, e no fundo é isto que vale.
4) Na sua biografia você relata que um milagre salvou você e
sua mãe no momento do seu nascimento, como foi pra você vivenciar este milagre
na sua vida?
Sim. O
médico disse para o meu pai, sinto muito, uma das duas não irão sobreviver.
Minha mãe foi reanimada por algumas vezes, ela narra que saiu de seu corpo. E
eu fiquei 45 dias na UTI. As enfermeiras tinham pena de mim porque não tinha
mais onde me furar. Mas eu e minha mãe estamos aqui para Honra e Glória de
Deus. Quem me conhece mais de perto certamente já leu ou me ouviu dizer: “Eu
sou um canal de um rio chamado Deus”. Eu não era para estar aqui. Eu sinto
isso, eu sei disto. Eu já cheguei lutando pela contra a morte nesse mundo.
Então por mais que eu sofra as pancadas da vida, que não são poucas ou fofas,
eu tento de alguma forma lembrar que quem me colocou aqui é o Único que pode
tirar da Terra. Ninguém mais. Tudo é força, mas só Deus é Poder. Eu posso não
estar vendo o Poder de Deus em minha vida nesse momento, mas isso não me impede
de dizer a quem esteja lendo: Acredite! Quem te colocou foi Ele, quem dita
aonde você, vai, como vai, é Ele. Ninguém me para além de Deus. Confie nisto.
Tem alguém debruçado na janela dos céus que é apaixonado por você. Perdidamente
apaixonado!
5) Como foi pra você escrever sua primeira história aos 3
anos baseado em um gibi e o que você lembra dessa época?
Era uma
história mental. Totalmente imaginária, mas que eu contava com uma verdade. A
minha primeira professora, tia Raquel, a quem amo de paixão, todos os dias
escutava com tanto interesse aquelas histórias. Mas eu lembro que criei um
personagem que se chamava: Nadubilu. Então o Nadubilu era o Cascão, o pato
Donald, Cebolinha, Pateta, Pica-pau, todos eles viravam o Nadubilu. E isso me
marcou tanto que quando eu estava estudando pedagogia um dos trabalhos que
apresentei foi um gibi feito por mim com o Nadubilu. As Aventuras de Nadubilu.
Tenho até hoje guardado.
6) Na sua adolescência você sofreu uma grande dor que foi a
separação dos seus pais, o que te ajudou a superar essa fase?
Foi sem
dúvida alguma o pior golpe que sofri em minha vida. Porque meu pai era o meu
herói. Eu vi meu herói desaparecer e pior ele passou ao ser o vilão na minha
história de vida. Foi muito doloroso. Minha mãe caiu numa depressão profunda,
ela só dormia. Meu pai se afastou demais de nós. E ali eu cresci muito,
amadureci, chamei para mim a responsabilidade de chefiar a casa de certa
maneira. Passei a fazer de cursos com 13, 14 anos pelo SENAI. Fiz cursos de
manutenção elétrica, culinária, de tudo que imaginar o único que eu não fiz foi
cabeleireiro. (risos). Por quê? Porque eu precisava sobreviver. Não tínhamos
mais quem trocasse uma lâmpada. Quem visse o chuveiro ou o ventilador. Não
tinha quem cozinhasse porque minha mãe desligou-se do mundo. Então eu fiz esse
papel. E acho que isso me ajudou a superar essa fase. Mas houve uma pessoa...
(Emociono só de lembrar.) Meu tio Jorge Troia, que já se foi. Meu tio mesmo
sendo um homem do tipo bravo, falava alto, teve a sensibilidade de me enxergar
naquele furacão. Eu odiava o meu pai naquele momento. Recordo que naquela tempestade no seio de nossa família,
minha mãe com depressão sem conseguir notar eu ou minha irmã, meu pai querendo
viver a vida dele, meu tio apareceu e fez toda diferença do mundo. Eu
trabalhava com meu pai também, tinha meus treze ou catorze anos, fazia as
cobranças, serviço de banco e coisas do escritório da oficina mecânica dele. A
minha rotina era após a escola, pela manhã, ir para o trabalho até as
cinco horas.Voltava sozinha, as vezes papai me trazia, mas com aquela
confusão isso foi deixado de lado, tínhamos nos afastado demais, um abismo se
abrira entre mim e ele. Quando havia carona de alguém conhecido recebia ordem
para vir até o centro da minha cidade, outras passei a voltar de ônibus, mas
meu tio vendo tudo aquilo tomou para si aquela responsabilidade, passou a me
levar para casa. Da oficina até minha casa havia dois trajetos, um que durava
cinco outro que levava quinze minutos de carro. Meu tio escolhia o de quinze
minutos, no início não entendia o motivo recordo de indagar sempre:
—Tio, por
que não vamos pelo asfalto?
— Fica
quieta menina, sei o que estou fazendo.
Nós dois
discutíamos muito, chegava a ser engraçado. Com o tempo fui notando que ele via
que eu estava só, sem ninguém para me observar, na adolescência, fase
complicada para todo mundo apesar de deleitosa, aqueles quinze minutos, tio
Jorge dedicava a mim, instigava assuntos e me abria com ele. Dava-me conselhos,
brigava por outras coisas, elogiava algumas, porém naquela roda gigante que
minha vida estava, no fim sempre dizia:
—Haja
o que houver seu pai sempre será seu pai e sua mãe sempre será sua mãe. Não
importa, aprenda uma coisa, uma das coisas mais árduas que aprendemos quando
crescemos é que pai e mãe não são os heróis que imaginávamos, são seres humanos
como qualquer outro. Erram e acertam, é fato.
Até
hoje repito isso e foi ele quem me ensinou. Foram quase três anos que meu tio
assumiu para si uma responsabilidade que não era dele, mas por amor a mim o
fez. E o fez muito bem. O amor de alguém não pode ser medido, entretanto, são
nos detalhes que podemos alcançar até onde esse sentimento pode ir por você.
Depois da misericórdia de Deus, eu agradeço ao meu tio Jorge Tróia. Te amo tio!
7) Como foi viver o lado poético na sua adolescência?
Sofrimento
do começo ao fim! (gargalhadas). Sou muito intensa nos meus sentimentos, se eu
amo eu amo, se eu odeio eu odeio. Imagine isso na adolescência? Mas a poesia me
ajudou a me conhecer melhor. Traduzir mais meus sentimentos. A primeira que
compus eu tinha uns doze anos e era assim...
Antes eu não vivia,
E isso acontecia
Porque eu não te amava
Depois que te conheci
Tudo para mim mudou
Tu existes em todo lado
Em qualquer lugar que estou
Você me trouxe verdades que nunca imaginei
Você deu dores que jamais sonhei
Seu nome se traduz em tudo coberto de muito
calor
Seu nome para mim é luz
Resumo de muito amor.
8) Qual lugar você considera seu paraíso particular aquele
que te traz paz e sossego para escrever e por quê?
Meu canto
é minha mesa em meu quarto. Eu ligo a música, porque não sei escrever sem
música e me desligo. Vou embora para o meu mundo. Como uma frase que costumo
citar: “Quem sou eu? Uma rainha em meu
mundo, uma mendiga no planeta. Uma
definição? Eu sou intensa por natureza.”
É
especial por isso, porque me transporta para esse lugar.
9) Como foi pra aquela menina se tornar educadora? E se
formar em três curso tão diferentes? E por que a escolhas deles?
Quando
criança ou adolescente eu não queria ser professora, para desespero da minha
mãe que queria que eu fosse. Eu fiz um curso técnico em Contabilidade. Mas lá
vem o tempo... (risos). Eu sempre gostei da comunicação. Eu já trabalhei na
feira quando criança vendendo calcinhas com a minha tia, eu implorei para o meu
avô fazer uma cestinha atrás da minha bicicleta quando tinha oito anos e saia
para vender pano de prato e revistas de cosméticos. Eu não vendia nada, mas era
o prazer de estar em contato com o ser humano. Eu sou fascinada pelo
comportamento humano. Eu já fiz de quase tudo nessa vida. Eu já fui locutora
numa rádio gospel da minha cidade, eu era responsável pelo jornal da minha
igreja, eu fiz teatro por cinco anos, escrevi peças na escola e até mesmo para
amador. Então eu vi que ensinar me colocava em contato com as pessoas algo que
eu adoro. Decidi fazer Matemática, porque ela sempre me fascinou pela exatidão,
pela lógica, não tem meio termo, está certo ou errado. Adoro isso. Então nasceu
a professora. Mas devido meu problema de saúde eu acabei passando a dar
aulas em casa, isso já vão uns quinze anos acho. Depois que terminei
Matemática, eu assumi a classe para novos convertidos em minha igreja, então
passei decidi a estudar Teologia. E por fim a psicanálise. Foi muito
difícil conseguir concluir cada curso. Muitas vezes eu não tive dinheiro para
comprar os livros que eram muito caro, especialmente os de Matemática e
Psicanálise, o último é um curso se muita leitura, e às vezes nem em sebos eu
encontrava, minha única alternativa era andar da minha casa até a biblioteca
que ficava seis quilômetros da minha casa. Eu saia de casa meio dia, horário
que a biblioteca abria, num sol quente... Ufa! Eu não tinha grana para o
ônibus, mas eu ia, lá a atendente até já me conhecia e me deixava usar uma área
restrita para estudar e fazer minhas anotações até às cinco horas da tarde
quando fechava. Então voltava mais seis quilômetros cortando atalhos. Foi muita
luta. Mas eu sabia onde queria chegar. Com a psicanálise, eu realizei o
desejo de compreender melhor a mente humana, porém decidi que queria usa-la com
meus alunos e em meus livros e não dentro de um consultório. Agora, mas uma vez
realizo outro sonho, ganhei um curso de Roteirista de TV e Cinema.
Eu não sei
explicar a razão de cursos tão controversos, só sei que em cada um eu me
entreguei de corpo e alma dando o melhor de mim e os faria novamente.
10)Ainda trabalha com educação? Ou já consegue viver dos seus
livros?
O
sustento da minha casa vem das aulas que dou em casa. Os livros me dão algum
retorno sim, mas ainda não pagam o pão nosso de cada dia não. Mas admito que
sou grata, porque mesmo sendo uma parte pequena, foi difícil ver algum retorno
financeiro. Esse é um sonho que espero em breve alcançar, ser digna do suor do
meu trabalho como escritora.
11) Quando veio a vontade de se doar como escritora
para uma geração, que não é tão estimulada a ler?
Olha que
ironia isso agora... Eu decidi escrever profissionalmente quando me realizei
como Professora. Eu vi que tudo que eu podia oferecer eu tinha oferecido. Amo
dar aula. Mas eu precisava conjugar o verbo escrever no lugar do ensinar. Meus
alunos foram os meus maiores incentivadores nessa e ainda são. Falam dos meus
livros para os colegas, leem, fazem vídeo nos seus canais e divulgam meus
livros. Passam a ler outros livros que tenho em casa e dali quando vejo já
estão visitando a biblioteca do seu colégio. Fazem até resenha. É mágico! Eu
amo! Mas é uma pena que eles não sejam a maioria. Infelizmente estamos numa
geração que não aprecia a leitura e pior não acham a graça nela, como se ela
fosse uma piada. Quando verdade ela é luz para muitos fins de tuneis que essa
geração está vivenciando.
12) Como foi se intitular Danka Maia e o que esse nome
representa?
Como
falei lá em cima eu nunca fui muito com a cara do meu nome, embora hoje eu
ame-o depois que descobri que Daniele/Daniel/Daniela significa: Deus é o meu
juiz. Mas a Danka foi um apelido que eu ganhei quando fazia teatro de um
namorado. Não sei de onde ele tirou, mas eu amei. É forte, me sinto
representada nele. Ali nasceu a Danka Maia, e o melhor vem agora, Danka
significa Estrela da Manhã. Eu não acredito em coincidências... Rsrsrs
13) Seu primeiro livro foi A Casa dos Destinos, qual foi a
sua inspiração para esse livro?
Agora é a
hora que eu apanho. Rsrsrs Eu não acredito em inspiração. Não como as pessoas
imaginam. Essa coisa bucólica que vem do nada e vai sem nada dizer. Não.
Inspiração para mim é tudo que está a sua volta, suas experiências, suas
vivências, seu poder de observação. Inspiração para mim é o poder de observar e
transformar isso em algo só seu. Então, todos os meus livros nascem do mesmo
modo como àquelas histórias dos gibis. Que inspiração uma criança de 3,4 anos
pode ter para criar histórias? Foi algo condicionado. Então eu não duvido de
modo algum daqueles que sintam a inspiração como essa mulher misteriosa que
debruça em nossos ombros soprando ideias, contudo comigo não funciona assim.
Mas nunca diga nunca, A Casa foi uma ideia como as tantas que me vem à cabeça.
Eu não sei explicar de onde elas vêm. Mas sei que procedem de Deus como um
presente para mim.
14) Do seu primeiro livro até o sucesso Blanka vemos uma
grande mudança na sua escrita, como foi esse amadurecimento?
Estudo,
estudo e estudo. Eu sempre quero melhorar. Sempre quero dar o meu melhor para o
leitor. Então, fiz cursos, assisti palestras, buscando essas melhorias. Passei
a ouvir e observar mais meus leitores, o trabalho de um escritor não acaba
quando fecha seu notebook ou afins, ele é rotativo. Então eu fico muito, muito
feliz que esse amadurecimento esteja sendo percebido porque para mim é como
saber que estou fazendo o meu dever de casa.
15) Você é protestante. Como foi escrever algo com teor
sexual nos seus livros?
Por mais
brincadeiras que eu faça com isso, do tipo: “Acho que eu não vou mais para o
céu!”, quem criou o sexo foi Deus. No Éden, Adão e Eva não usavam um lençol com
um buraco no meio para namorar. (Risos). Até andavam pelados! Então, não
vejo problema algum por ser evangélica escrever sobre sexo. A questão é como
você escreve. A forma, o modo, nesse quesito eu tenho alguns princípios meus,
repito: MEUS, não da religião que eu adoto numa cena de cunho sexual.
16) Você é uma escritora que gosta de abordar temas
polêmicos, como barriga de aluguel, vingança e traição, como é como autora
poder se desligar de temas tão fortes?
Aí é que
a psicanálise me ajuda tanto. Porque com ela consigo usar mecanismos para a
defesa do minha psique e mecanismos para manter o clímax das cenas que envolvem
esses assuntos. Claro, tem horas que fica complexo. A cena do estupro de
Mármara foi complicada, aquele capítulo tinha sua agressividade e exigia uma
delicadeza da minha parte muito consciente em manusear esses mecanismos para
levar o leitor o impacto e ao mesmo tempo a conscientização que era meu intuito
ali. Mas nesse ponto eu fico bem. Uma das melhores coisas que fiz na minha vida
foi ter estudado psicanálise.
17) Como é escrever personalidades tão conflitantes em um
único livro?
Delicioso!
Minha parte preferida acredita? Porque o conflito ou personalidades tão
conflitantes é que humanizam um personagem. Todos nós temos nossas
complexidades, questões, rusgas, carências, dureza. Então para mim é vital
construir isso como base sólida dos arquétipos escolhidos para os personagens.
Meu parque de diversões. (Risos).
18) Blanka marcada pelo destino trouxe pra você um mundo
cigano e com isso trouxe as suas ciganas. O que suas leitoras representam na
sua vida?
Aquele
momento que o escritor fica sem palavras.......
Mas vamos
lá! Minhas leitoras, minhas ciganas, são uma extensão de mim. Não sei se elas
têm essa consciência. Porque é com elas que vai aquilo que escrevi, que criei.
Nos lábios delas serão ditas suas emoções, sensações daquilo que saiu de minha
mente inquieta, ou seja, elas me eternizam de algum modo. Eu amo de verdade minhas
ciganas. São amigas, são parceiras. Somos meninas surtadinhas, tagarelas, mas
muito maravilha! (gargalhada)
19) Você está postando seu mais novo livro no watpad “ O Rei-
Sedutor, Insaciável e Único", por que não lança – ló logo na Amazon saindo
da plataforma Gratuita?
Primeiro
que o livro é muito grande, estou além da metade para o fim. Mas creio que em
fevereiro ele irá para o Amazon. A questão é que a plataforma gratuita te dá
visibilidade. É preciso ficar uma coisa bem clara aqui. Os leitores do Wattpad
são leitores da plataforma, ou seja, eles leem tudo que está lá. Seus leitores
sairão desse nicho. Então é uma alavanca para reforçar seu crescimento e seu
nome dentro do mercado.
20) Falando no Rei o que ele tem de diferente dos outros
livros, e por que deve ser lido?
O
diferencial dele enquanto minha escrita é que ele é meu primeiro livro de
romance erótico. Meu desafio. Onde decidi domar o touro a unha e ir além. Como
eu acho que deve ser. Gosto de desafios estou pagando para ver.
Agora...
Por que eu acho que ele deve ser lido?
Porque
ele tem uma trama envolvente, um casal que se apaixona de um jeito irreverente.
Porque ele amor, sexo, perdão, inveja, traição, porque ele tem o poder de
arrebatar seu coração literário. O Rei é tão impactante, que eu escrevi uma
cena minha com ele para você ter ideia. Falo mais nada! (gargalhadas).
21) O que podemos esperar dá Danka em 2017?
E Qual o seu lema de vida?
Meu plano
é trazer além do Rei, Entre Quatro Paredes e Nada Mais, Ikanaton-O Príncipe
Perverso do Deserto (romance histórico que se passa no Egito), As Senhoritas de
Madame Deverau (romance histórico) e meu suspense A Casa Dos Sonhos. Vamos ver
se dou conta! (risos).
“Quem não serve para servir, não serve para
viver. Sempre! ”
22) Como é viver de escrita independente em um país que não
valoriza a sua literatura?
Sonho
para muitos poucos. Eu sonho e luto diariamente para que eu consiga pagar
minhas contas com meus livros. Eu não estou falando de ficar rica e tal, estou
falando sobre a dignidade de poder falar que eu vivo do suor do meu trabalho.
Para mim a maior questão é o fato dos leitores no Brasil não valorizarem o
autor nacional. Logicamente, eu não estou generalizando porque isso seria muita
petulância da minha parte. Entendo que não é porque seja nacional todo mundo
tem obrigação de ler, não é isso. Gosto é gosto. Mas falo do valor ao trabalho
de pessoas que mesmo conscientes de que seu trabalho, que é tão árduo é difícil
ainda assim dão a cara para bater e são metralhados pelos próprios brasileiros.
Quantas vezes você já viu um americano desfazer daquilo que são deles. Podem
ter fama de arrogantes, competitivos e etc., mas são patriotas, para mim isso é
o que falta aqui no Brasil, patriotismo. Vestir a camisa e dar valor e parar de
achar que a grama do vizinho é mais verde que a nossa.
23) Como a Daniele se Descreve?
Uma
mulher intensa demais. Que fala pouco de si, das suas emoções e sentimento, mas
escuta a todos. Simples, caseira, cinéfila, que ama escrever, ler e ensinar.
Alguém que se cobra muito, que sempre busca dar o melhor de si. Que se machuca,
e quando caí se refaz com certa rapidez porque sempre acredita que por mais
complexo o problema ainda é pouco para me derrubar. Uma mulher que chora
calada, que ri facilmente, que gosta de ser generosa, que ama seus animais. Uma
filha que ama sua mãe acima de todos os mortais. Que tem suas sobrinhas como
filhas porque são e seus alunos como filhos postiços. Alguém que ama o mar. Que
ama conhecimento. Uma mulher que acredita num Deus Soberano, Poderoso um Pai
amoroso e que não abre mão de mim por nada. Uma pessoa ciumenta, autoritária,
disciplinada, dedicada e que sente falta de não poder mais dançar, correr, ver
o mar.
24) Dos livros que você escreveu qual o seu favorito?
Não tem
um preferido. Eu me entrego tanto quando me escrevo que não sei responder. Toda
vez que escrevo um digo que aquele é o meu preferido. (risos). Não tem como
escolher.!!!!!!!!! Socorrooooooooo!
25) Já escreveu algum personagem baseado você?
Muitos
têm pedaços de mim. Os mais perto são Blanka do livro Blanka, e Avenka Sales de
Amor Em Terras de Fogo. Elas carregam minha essência enquanto pessoa. Mas todos
de algum modo têm. Até a psicopata da Nora Deiel. (Gargalhadas), se você me
pergunta por quê? Porque a Nora não tem medo de se mostrar como é. Ela paga
para ver. Eu tenho esse traço, não tenho medo de dar a cara para bater. Eu
penso assim, se eu cair eu levanto, agora sou leão amada, quando eu levantar...
CORRE!!!
26) Tem em mente um público alvo?
Então...
Quando eu comecei meu foco era o suspense. É de lá que eu vim. A minha escola
literária foi Agatha Christie e Sir Arthur Conan Doyle, Stephen King. Mas nessa
vida você aprende, aprende, aprende e ainda morre sem saber nada! (risos). Aos
poucos foi notando que meus leitores se edificavam nas pequenas partes
românticas então ligeira, porque o escritor tem que ser observador, comecei a
escrever Blanka. Então meus leitores foram aumentando vertiginosamente.
Portanto hoje meu público alvo são os que leem romances. Numa pesquisa que fiz,
porque precisamos fazer repito: Um escritor tem que estar atento a tudo!, vi
que meu público alvo são em sua maioria mulheres, na faixa etária de 18 e 26
anos e outra 36 e 45. Agora meu empenho e foco estão centrados nesse
nicho. Porém, não abandono o suspense, todo ano lanço um livro de suspense,
deste ano será A Casa Dos Sonhos.
27) Como você lida com as criticas?
Para uma
perfeccionista receber crítica é dureza!!!! Eu já vivenciei a fase do surtar,
chorar, se descabelar lá comecinho de tudo. Mas hoje, eu pego que for bom e o
que não é deleto. Porque as críticas construtivas estão ficando cada vez
mais escassas, as pessoas são maldosas. Aquelas que percebo que são para minha
evolução, escuto, absorvo, conserto e ainda volto lá para saber se agora está
legal, se for um amigo claro. Como citei acima esse meio é um lugar onde você
dá a cara para bater então tem que saber lidar com isso, não é simples, ninguém
gosta de ser criticado, mas se há algo produtivo para se aprender com ela, lá
vamos nós! A humildade cabe em qualquer espaço.
28) Como você lida com a pirataria de livros nacionais?
Outro
assunto que tem dado pano para manga em minha vida. Dia desses estava eu
escrevendo quando recebi de uma cigana fotos de um grupo onde já estavam a
procura do livro O Rei para baixar nas tais “bibliotecas”. Aquilo me subiu uma
ira tão grande, o livro estava no 4° capítulo e já queriam baixar o livro? Oi?
Detalhe tinha menos de um mês que eu recebi um monte de prints dos meus livros
sendo distribuídos em vários grupos. Fui ao meu mural e rasguei o verbo mesmo!
Essa é a Danka Maia. Eu sou transparente, como afirmei aqui, eu dou a cara para
bater. E rasguei o verbo mostrando minha foto não foi se escondendo atrás de
perfil fake não.
Bom,
vamos lá!
Primeiro:
Era o meu mural, seu mural do Facebook é como a sala da sua casa, você recebe
quem quer e fala o que bem desejar. Não saí falando em grupos e denegrindo a
imagem de ninguém. Porque se um dia você ver o meu perfil fazendo isso saiba
que não sou eu, eu não sou de bater boca com ninguém. Meu jeito de agir e
resolver as coisas gira em outra órbita.
Segundo:
Até aceito que me excedi, na hora meu sangue ferveu e eu não deveria ter dito
que as pessoas que leem PDF não são leitores, isso até foi uma burrice de minha
parte, porque se você lê seja uma bula de remédio ou um livro top, você é um
leitor. Ponto. Mas não muda minha maneira de ver. Para mim é muita sacanagem
sim. Eu passo oito, dez às vezes doze horas escrevendo, estudando, melhorando
para ver meu trabalho ir assim embora? Achar o máximo porque meu livro é legal
e só pirateiam livros que são bons? Oi? Depois me mostraram o print do grupo
descendo a lenha em mim, que eu havia perdido leitoras maravilhosas, zombaram,
esculacharam achando que eu não vi nada. Mas eu vi meninas! (risos). E está
tudo bem.
Agora
vamos lá. Eu entendo mesmo que a situação do nosso país não permite que as
pessoas comprem todos os livros. Eu entendo que há pessoas que dependem dos
pais, desempregadas outras que dependam do marido. Gente, eu estou passando uma
situação financeira muito delicada, eu sou sincera, e não tenho problema em
assumir isso aqui não. Mas vamos para pensar... Se os meus livros que estão
sendo nesse momento lido clandestinamente tivessem sido pagos eu estaria nessa
situação? Será que não me ajudaria de algum modo? Eu li um comentário de uma
leitora dizendo que ela tinha dois filhos, era mãe solteira e não tinha como
comprar os livros então lia. Super entendo a situação dela. De coração. Mas eu
cá tenho minhas mazelas, eu não me locomovo pela minha doença, tenho duas
sobrinhas para sustentar e minha mãe é uma senhora idosa enfartada. Não são as
duas situações a mesma moeda? E aí? Faz como?
Então,
parei analisei tudo. Porque toda história tem dois lado, no mínimo. Eu quero
que os leitores que leem o PDF compreendam sim e respeite o trabalho de um
escritor. Que tome para si a ideia de que somos tão trabalhadores como um
pedreiro, médico e por aí vai. Que possa amadurecer a ideia de que hoje eu não
posso comprar, mas quando eu puder farei mesmo tendo aqui, porque eu estou
lendo o fruto do trabalho de alguém.
ESSE
É O MEU GRITO: VALORIZAÇÃO!
Porque
não dá para negar também que temos aquela velha cultura do “Jeitinho
Brasileiro”. Se você admira um cantor irá o show dele. Se você aprecia um ator,
você irá ao cinema. O que me machuca é que eu vejo que algumas das pessoas que
leem o PDF porque DIZEM não ter condições, de novo não generalizo, vejo
postando livros físicos comprados e expostos nas redes sociais de escritores
internacionais. Então é por que não tem condições mesmo ou porque é mais fácil?
Finalizando.
Eu respeito à situação de cada um. De coração, mas peço, num simples pedido,
respeitem a minha situação também e dos demais colegas da literatura
brasileira. Peço que antes de você julgar-me como uma escritorazinha, não lerei
mais os livros dela e afins. Lembre-se do que disse aqui: Toda história tem no
mínimo dois lados. Eu conheço o seu. Hoje estou pedindo para você conhecer o
meu. Que juntos possamos encontrar um caminho, porque eu preciso do seu olhar
sobre minhas histórias e a literatura nacional de ambos os lados para alcançar
o olhar que merece.
29) Qual a sua opinião sobre o mercado brasileiro para os
autores nacionais?
Complicado,
árduo e difícil. O mercado hoje não quer investir em produtos nacionais, porque
sim o livro é um produto. Não se pode esquecer que o livro é um filho amado
para o escritor, no mundo ele é um produto e como tal precisa se vender e bem
para ser reconhecido. Isso leva tempo. Por isso tem ficado cada vez mais comum
vermos autores calcificando mais o nome do que a obra em si. Porque para que
você ganhe o olhar das grandes editoras é necessário que já tenha seu público,
que não seja um risco ao investir em seu nome. Portanto mais do que nunca
acredito no momento, a autopublicação, o investimento em plataformas como o
Amazon seja o carro chefe para quem está em busca do seu lugar ao sol.
Tradução: Trabalhar mais do que nunca!
30) Dedica quanto tempo á escrita por dia?
Como surgem as ideias para escrever um livro?
Entre
escrever, estudar, divulgar, entrevistas, comentários... Eu começo por volta
das uma da tarde e vou até meia noite por ai.
Elas
simplesmente chegam à minha mente inquieta. Dali eu acrescento alguma pesquisa,
alguma vivência própria. Uma cena, um filme, mas o eixo principal simplesmente
vem, sempre digo que não sei se viverei tanto tempo para escrever todas as
histórias que tenho em minha mente.
31) Enquanto está a escrever, partilha a história com alguém
para pedi conselhos?
Conselhos
não. Mas peço amigos que leiam sim, que me digam o que acham. Acho muito
importante escutar o outro. Tenho amigos que me ajudam demais nesse sentido.
Aqui deixo meus agradecimentos a Suzete Frediani Ribeiro, Patrícia Tatiane,
Sidney Ferreira, Zilda Colares e Patrícia Rossi. Ninguém nessa vida nasce
sabendo tudo. Saber escutar é saber crescer.
32) Qual gênero literário prefere escrever?
Suspense
e romance, sempre. Amoooooooooooooo!!!!!
33) Qual conselho você daria pra quem quer segui esse sonho
de ser autora?
A dica é:
Estude! Estudar o que? Estude técnicas narrativas, leia muito, estude a psique
humana. Saiba ouvir. Saiba absorver e usar isso ao seu favor. Entenda que um ou
outro acontece, mas isso não é a regra. A regra é ralar. Conjugue o verbo
escrever no lugar do existir. Seja apaixonado pelo que você faz ao ponto de não
aceitar nada além da excelência. Não tenha medo de dar a cara para bater. Lute.
Um dia vai acontecer.
Eu
quero agradecer de todo meu coração o carinho e a oportunidade que recebi do
Leituras Viciantes, através da amada Simone Trindade.
Muito,
muito obrigada de coração. Nunca falei tão abertamente da minha vida e
pensamentos como aqui. Foi de coração, foi verdadeiro, essa foi a Danka Maia,
mas Daniele que nunca. Obrigada! Deus abençoe a todos!
Por
Simone Trindade
Resenhista
Obras:
- A Piranha tem nome
-
A Menina que não tinha saudade
-
Liga Literária- Coletâneas poesia todo dia
-
O Rei - Sedutor, Insaciável e Único (Novo)
-
Fada Safada (Novo)
Ai meu coração!!!!!!!!!!!!!! Simone, sua linda, estou em prantos! Foi tanto carinho... Olha, muito obrigada a você, ao Leitura Viciante, muito, muito obrigada mesmo! Representa muito para mim, você não tem noção!
ResponderExcluirDeus abençoe a todos!